quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Grupo para posteridade
A mais chocante visão
Automóveis estão estacionados próximo evidenciando que há pessoas no local, contudo não há luz dentro da casa.
Os investigadores descem e caminham cuidadosamente em direção a porta de entrada. É quando sua atenção é distraída por uma visão estarrecedora!
No centro do lago desponta uma cidadela com torres, muros e minaretes. O estilo clássico renascentista contrasta com a arrojada arquitetura que exorta ângulos bizarros e monumentos cujos detalhes não devem ser contemplados sob a pálida luz da lua, ao menos não por homens que desejam manter sua sanidade. Diante da visão surreal da cidadela flutuando sob as águas plácidas não resta dúvida de que é Carcosa.
De alguma forma a cidade do Rei Amarelo foi trazida para a Terra.
"Oh Deus! Eles conseguiram, é Carcosa!"
Escócia, Loch Ness e além...
4 de Dezembro 1928
O grupo discute sobre o que fazer e decide seguir adiante deixando o vilarejo fantasmagórico para trás. Alguns quilômetros à frente encontram um corpo caído ao lado da estrada. Trata-se de um senhor de idade que parece ter sucumbido a um ataque cardíaco. Ele não carrega carteira ou documentos.
Uma forte geada começa a cair logo em seguida e os veículos seguem com dificuldade. Em meio ao caminho Nathaniel avista algo que desponta no bosque. Descendo do automóvel o grupo se depara com um dos monolitos de granito branco semelhante àqueles encontrados na fazenda em Clare Melford. Howard que leu trechos do Revelações de Carcosa comenta que tais monolitos são usados para invocar a divindade Hastur, aquele que não deve ser nomeado. Logo em seguida estranhos sons são ouvidos vindo do interior da floresta. O bizarro troar se assemelha ao canto de uma baleia, os investigadores se entreolham assustados.
Poucos quilômetros adiante, uma rajada de vento quase vira um dos automóveis e enquanto descem para averiguar os danos ouve-se novamente o barulho. Os investigadores audaciosamente decidem entrar na floresta para descobrir o que está produzindo aquele rugido inumano. Caminhando na mata eles descobrem mais um monolito de granito e uma luz amarelada que parece vir de dentro da floresta. O grupo corre para se esconder e testemunha o surgimento de uma aberração medonha saída de um pesadelo. A coisa gigantesca flutua lentamente acima da copa das árvores produzindo uma luminosidade amarela doentia. Tentáculos descem em cascata britando de uma massa amorfa e flácida dotada de enormes faces deformadas. A criatura plana ao lado do monolito que começa a brilhar com uma luminiscência azulada enquanto tentáculos se enrolam no monumento.
Arjuna sai de seu esconderijo aterrorizado pela visão dantesca e corre para o automóvel. Nathaniel decide agir arremessando um coctail molotov improvisado na criatura. A garrafa se espatifa no monumento produzindo uma pequena explosão. A criatura larga o monolito e estende seus tentáculos. Os investigadores tentam correr para os carros, mas uma lufada de vento os arrasta de volta cada vez mais perto do monstro. Lydia e Howard se agarram no chão, Nathaniel consegue segurar em um galho, mas o Dr. Sterne é carregado pelo vento até ser colhido pelos tentáculos e arrastado na direção da coisa. Um grito é ouvido e então... silêncio.
Deixando a floresta, Audrey consegue impedir que Arjuna fuja em um dos carros, o indiano parece fora de si e demora até ser acalmado. Nathaniel e Audrey retornam para a floresta com lanternas mas não encontram nenhum sinal da criatura ou do Dr. Sterne. Os dois desapareceram sem deixar vestígios.