Roby recebe os investigadores como velhos amigos: "Que bom vê-los aqui! Eu não esperava vê-los tão cedo, essa é a bela cidade que falei, Carcosa em toda a sua glória".
domingo, 17 de maio de 2009
Roby e o Palácio
Roby recebe os investigadores como velhos amigos: "Que bom vê-los aqui! Eu não esperava vê-los tão cedo, essa é a bela cidade que falei, Carcosa em toda a sua glória".
Em Carcosa
Juntos se aventuram pelas ruas tortuosas e repentinamente encontram ninguém menos que o Cavalheiro Corcunda que segue na direção de uma espécie de anfiteatro. Chegando a construção o grupo é saudado pelos disparos de um certo Quentin Spencer, um membro da Irmandade do Símbolo Amarelo. Ao verificar que os investigadores não são monstros, Spencer dando mostras de instabilidade mental, aceita baixar a arma para conversar. "Eu não sabia quem era! Pensei que podiam ser os demônios alados..." explica rindo.
Ele conta que os demais membros da Irmandade estão instalados no Palácio de Carcosa, Roby e Edwards inclusive, planejando a coroação do Rei Amarelo. Spencer diz que não suportou a visão das criaturas invocadas por Edwards e que então fugiu para o anfiteatro temeroso de participar dos próximos rituais. Ele pede para acompanhar o grupo pois teme ficar sozinho nesse lugar fantasmagórico.
O Museu de Estátuas é um prédio em estilo renascentista, uma imensa construção de mármore branco semelhante ao Pantheon de Roma. Dezenas de pilastras sustentam o teto em forma de domo esculpido com símbolos intrincados por algum mestre artesão. No interior encontram-se tesouros e artefatos criados ao longo das eras em devoção ao Rei Amarelo. Todo o tipo de produção artística desde telas até poesias, passando por romances a estátuas podem ser encontrados nos amplos salões guarnecidos de estantes e armários de vidro. Carolyn fica chocada ao encontrar telas assinadas por ela adornando as paredes da magnífica coleção de quadros em que o Rei Amarelo é a figura central. Figuras holográficas que sequer existem na época dos investigadores estão colocadas ao lado de pinturas rupestres executadas em cavernas por artistas da pré-história humana. A variedade de temas e culturas e desconcertante: Howard identifica poesias hai-ku escritas em papel de arroz, Arjuna vê textos em sânscrito, Nathan e o professor Mc Kenzie examinam tapeçarias medievais onde o corcunda está representado.
O Museu de Esculturas de Carcosa
No amplo salão transverso do Museu os investigadores contemplam um tenebroso afresco que recobre todo o teto com a representação "daquele que não deve ser Nomeado". Noss evita sequer olhar para a pintura monumental da repulsiva entidade. Em uma sala adjacente, em uma espécie de biblioteca, o grupo enfim encontra sentado a uma escrivaninha enquanto rabisca reminiscências o poeta Alexander Roby.
domingo, 1 de março de 2009
Aliados em lugares estranhos
Em meio à celebração, os investigadores percebem a presença de outras duas pessoas que como eles parecem deslocadas. Um senhor distinto vestindo terno e uma jovem com sobretudo. Arjuna se aproxima disfarçadamente e chama a dupla para perto. Embora desconfiados os dois aceitam conversar. Eles se apresentam como o Professor William McKenzie e Carolyn Saunders.
Através das Águas de Hali
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Grupo para posteridade
A mais chocante visão
Automóveis estão estacionados próximo evidenciando que há pessoas no local, contudo não há luz dentro da casa.
Os investigadores descem e caminham cuidadosamente em direção a porta de entrada. É quando sua atenção é distraída por uma visão estarrecedora!
No centro do lago desponta uma cidadela com torres, muros e minaretes. O estilo clássico renascentista contrasta com a arrojada arquitetura que exorta ângulos bizarros e monumentos cujos detalhes não devem ser contemplados sob a pálida luz da lua, ao menos não por homens que desejam manter sua sanidade. Diante da visão surreal da cidadela flutuando sob as águas plácidas não resta dúvida de que é Carcosa.
De alguma forma a cidade do Rei Amarelo foi trazida para a Terra.
"Oh Deus! Eles conseguiram, é Carcosa!"
Escócia, Loch Ness e além...
4 de Dezembro 1928
O grupo discute sobre o que fazer e decide seguir adiante deixando o vilarejo fantasmagórico para trás. Alguns quilômetros à frente encontram um corpo caído ao lado da estrada. Trata-se de um senhor de idade que parece ter sucumbido a um ataque cardíaco. Ele não carrega carteira ou documentos.
Uma forte geada começa a cair logo em seguida e os veículos seguem com dificuldade. Em meio ao caminho Nathaniel avista algo que desponta no bosque. Descendo do automóvel o grupo se depara com um dos monolitos de granito branco semelhante àqueles encontrados na fazenda em Clare Melford. Howard que leu trechos do Revelações de Carcosa comenta que tais monolitos são usados para invocar a divindade Hastur, aquele que não deve ser nomeado. Logo em seguida estranhos sons são ouvidos vindo do interior da floresta. O bizarro troar se assemelha ao canto de uma baleia, os investigadores se entreolham assustados.
Poucos quilômetros adiante, uma rajada de vento quase vira um dos automóveis e enquanto descem para averiguar os danos ouve-se novamente o barulho. Os investigadores audaciosamente decidem entrar na floresta para descobrir o que está produzindo aquele rugido inumano. Caminhando na mata eles descobrem mais um monolito de granito e uma luz amarelada que parece vir de dentro da floresta. O grupo corre para se esconder e testemunha o surgimento de uma aberração medonha saída de um pesadelo. A coisa gigantesca flutua lentamente acima da copa das árvores produzindo uma luminosidade amarela doentia. Tentáculos descem em cascata britando de uma massa amorfa e flácida dotada de enormes faces deformadas. A criatura plana ao lado do monolito que começa a brilhar com uma luminiscência azulada enquanto tentáculos se enrolam no monumento.
Arjuna sai de seu esconderijo aterrorizado pela visão dantesca e corre para o automóvel. Nathaniel decide agir arremessando um coctail molotov improvisado na criatura. A garrafa se espatifa no monumento produzindo uma pequena explosão. A criatura larga o monolito e estende seus tentáculos. Os investigadores tentam correr para os carros, mas uma lufada de vento os arrasta de volta cada vez mais perto do monstro. Lydia e Howard se agarram no chão, Nathaniel consegue segurar em um galho, mas o Dr. Sterne é carregado pelo vento até ser colhido pelos tentáculos e arrastado na direção da coisa. Um grito é ouvido e então... silêncio.
Deixando a floresta, Audrey consegue impedir que Arjuna fuja em um dos carros, o indiano parece fora de si e demora até ser acalmado. Nathaniel e Audrey retornam para a floresta com lanternas mas não encontram nenhum sinal da criatura ou do Dr. Sterne. Os dois desapareceram sem deixar vestígios.