domingo, 1 de março de 2009

Através das Águas de Hali

Carcosa foi trazida à Terra. Isso é fato!

Resta aos investigadores descobrir uma maneira de frustrar os planos da Irmandade do Símbolo Amarelo. O grupo explora a cabana de caça de Montague Edwards e descobre evidência de que ao menos uma dúzia de pessoas utilizou as instalações recentemente. Encontra entre os objetos pessoais dos membros do culto documentos pertencentes ao enfermeiro de Roby, Evans.

Sabendo que o culto deve estar em algum lugar de Carcosa, os investigadores preparam um barco a remos para cruzar Lach Mulardoch. Na casa de barcos adjunto ao lago eles encontram o pequeno bote.

A travessia do lago é assustadora: uma densa névoa cinzenta se ergue das águas plácidas, a escuridão é total, o frio insuportável. Em meio a passagem o som de uma horrenda besta semelhante aquela vista na floresta gela o sangue dos investigadores. A montruosidade está dentro do lago e seus tentáculos sondam a superfície. Ela bate na lateral do bote quasde virando o barco e provocando pânico, mas felizmente a coisa não parece interessada na pequena embarcação.

Remando até os limites da exaustão Arjuna e Nathaniel conduzem o bote até um ancoradouro de pedra onde o grupo desembarca. Carcosa é muito maior do que eles poderiam imaginar. A visão à distância não fazia juz a cidadela alienígena que abre suas portas diante dos estupefatos investigadores.
Existe na cidade um ar renascentista, mas algo de sinistro permeia as ruas e construções. Há algo de inumano na arquitetura que causa um sentimento de desconcertante estranheza. O silêncio é completo salvo pelo som da água batendo nas escadas de pedra do pier. Não há ninguém à vista e a cidadela se estende a perder de vista dividida por muros que delimitam vários distritos como em cidadelas medievais.

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