Juntos se aventuram pelas ruas tortuosas e repentinamente encontram ninguém menos que o Cavalheiro Corcunda que segue na direção de uma espécie de anfiteatro. Chegando a construção o grupo é saudado pelos disparos de um certo Quentin Spencer, um membro da Irmandade do Símbolo Amarelo. Ao verificar que os investigadores não são monstros, Spencer dando mostras de instabilidade mental, aceita baixar a arma para conversar. "Eu não sabia quem era! Pensei que podiam ser os demônios alados..." explica rindo.
Ele conta que os demais membros da Irmandade estão instalados no Palácio de Carcosa, Roby e Edwards inclusive, planejando a coroação do Rei Amarelo. Spencer diz que não suportou a visão das criaturas invocadas por Edwards e que então fugiu para o anfiteatro temeroso de participar dos próximos rituais. Ele pede para acompanhar o grupo pois teme ficar sozinho nesse lugar fantasmagórico.
O Museu de Estátuas é um prédio em estilo renascentista, uma imensa construção de mármore branco semelhante ao Pantheon de Roma. Dezenas de pilastras sustentam o teto em forma de domo esculpido com símbolos intrincados por algum mestre artesão. No interior encontram-se tesouros e artefatos criados ao longo das eras em devoção ao Rei Amarelo. Todo o tipo de produção artística desde telas até poesias, passando por romances a estátuas podem ser encontrados nos amplos salões guarnecidos de estantes e armários de vidro. Carolyn fica chocada ao encontrar telas assinadas por ela adornando as paredes da magnífica coleção de quadros em que o Rei Amarelo é a figura central. Figuras holográficas que sequer existem na época dos investigadores estão colocadas ao lado de pinturas rupestres executadas em cavernas por artistas da pré-história humana. A variedade de temas e culturas e desconcertante: Howard identifica poesias hai-ku escritas em papel de arroz, Arjuna vê textos em sânscrito, Nathan e o professor Mc Kenzie examinam tapeçarias medievais onde o corcunda está representado.
O Museu de Esculturas de Carcosa
No amplo salão transverso do Museu os investigadores contemplam um tenebroso afresco que recobre todo o teto com a representação "daquele que não deve ser Nomeado". Noss evita sequer olhar para a pintura monumental da repulsiva entidade. Em uma sala adjacente, em uma espécie de biblioteca, o grupo enfim encontra sentado a uma escrivaninha enquanto rabisca reminiscências o poeta Alexander Roby.
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