segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Deep in the Channel (continuação)

Com Bacon morto, os investigadores retornam para a loja de antiguidades na Liverpool Road decididos a revirar a casa em busca de pistas.

Patrick e Lydia que esperavam o retorno dos demais no pub, vêem que eles voltam claramente alterados. Noah parece descontrolado, ele deixa o carro e corre para a casa tentando destrancar as portas e ganhar acesso. Em seu ânsia acaba quebrando uma chave no cadeado. (olha o roll de 00!)
A vasta coleção de antiguidades na casa de Lawrence Bacon
Os investigadores conseguem finalmente arrombar o portão e entram na casa a fim de vasculhar o lugar. Lydia e Patrick tentam obter explicações, mas os outros não falam coisa com coisa. Pietro começa a vasculhar o mostruário do primeiro andar enquanto os demais invadem a casa em busca de pistas sobre as atividades de Bacon e dos "Irmãos do Símbolo Amarelo".
No segundo pavimento da casa, Noah encontra uma biblioteca e começa a procurar livros importantes. Patrick acaba localizando um exemplar do Rei Amarelo, escrito em inglês. O pianista recolhe o livro em seu paletó.

Mas é em um estúdio trancafiado à chave que os investigadores encontram pistas mais valiosas. Um antigo tomo chamado Revelações de Carcosa repousa sobre uma escrivaninha entulhada de papéis. Nela descobrem também uma estranha caixa de madeira polida encerrando um tipo de sino de bronze com o símbolo amarelo em relevo. Noah recolhe esses artefatos. No estúdio Lydia encontra uma placa de metal com estranhos dizeres e se apodera dela:

Diante de ti, Lorde da distante Aldebaram.
Ofereço minha eterna devoção,
Minha carne e meu sangue,
Minha alma e espírito.

Redijo aqui a minha proposta,
Assino o Pacto Inominável diante do Mestre de Hali.
Para honrá-lo de livre vontade.
Vinde a mim. Eu uso o nome proibido com a autoridade daquele que professa o acordo:
Vinde HASTUR!

Eu: o mudo, o manco, o tolo, o fraco, o vazio.
Tornai meus anseios verdades.
Tornai minhas aspirações realidade.
Unge meu corpo com vosso poder.
Oh Senhor de Aldebaram!

Aqui diante de ti, abraço o Símbolo Amarelo.
Me posto de joelhos e beijo vosso manto.
Hali me comanda, e um dia me terá por inteiro.
Para sempre serei vosso servo.
E, para sempre serei vosso servo.

Todos os objetos são recolhidos às pressas pelos investigadores que em seguida voltam para o carro deixando Islington em disparada. os horrores dessa noite entretanto jamais serão esquecidos por eles.

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