domingo, 23 de novembro de 2008

High in the Mound

24 de Novembro de 1928

O grupo composto do detetive Nathaniel Davemport, do Dr. Lawrence Sterne, o ilusionista Alan Morrison, do escritor Ralph Audrey Howard e do milionário indiano Arjuna Prajarayaran segue de trem rumo a Clare Melford. O diletante apresenta seu guarda costas pessoal, o Sr. Jack Malone, contratado para cuidar da segurança.
É uma boa chance do grupo descontrair e respirar ar puro, desfrutando da bucólica paisagem do campo. A viagem de trem não leva mais do que três horas. Logo, os investigadores desembarcam na pequena estação ferroviária de Clare Melford. Na estação contratam Tom, um taxista para mostrar os arredores, o rapaz indica o pub Holloways onde eles podem almoçar.

O tranquilo vilarejo de Clare Melford

O grupo segue para o pub lembrando que foi lá que Roby e seus associados se reuniram antes de seguir para a fazenda Jennings dois anos atrás. O Holloways é um típico pub de cidade pequena, o dono, Dick Blair se mostra solícito e convida os visitantes a experimentar seu bolo de carne e a cerveja preta. Arjuna é apresentado como um rico estrangeiro interessado em comprar fazendas nas cercanias, o grupo pergunta especificamente sobre a fazenda Jennings e recebe olhares desconfiados do taverneiro. Segundo Blair, o fazendeiro é um tipo excêntrico que odeia estranhos. Ele aconselha os forasteiros a procurar outro dono de terras para fazer negócios.

Não obstante, fica decidido visitar a fazenda Jennings, guiados por Tom em seu antigo automóvel 1908. As estradas que levam a fazenda Jennings são sinuosas e empoeiradas, a viagem é tudo menos confortável. Tom comenta que o Sr. Harold Jennings é um viúvo pouco sociável, que não gosta de visitantes, tampouco estranhos. Ele tem por hábito expulsar vendedores de suas terras. Ao se aproximar da fazenda, placas advertem para que estranhos fiquem longe da propriedade.
Tom estaciona diante da cerca de arame farpado onde dois cães ladram. Harold Jennings surge logo em seguida vestindo galochas, suspensórios e trazendo uma espingarda na mão. Ele não quer conversar e brandindo a arma manda que os forasteiros entrem no carro e vão embora do contrário soltará os cães. Nate e Howard tentam acalmá-lo dizendo que querem apenas conversar, mas o velho hermitão põe fim a qualquer diálogo atirando no painel do carro. "O próximo tiro vai em um de vocês!" ele esbraveja. Tom empurra o grupo para o carro enquanto Jennings continua gritando: "Vão embora daqui e não voltem! Não quero mais negócios com gente da cidade grande, vocês não prestam!"

De volta ao povoado o grupo se reúne no pub, onde conversa com o Sr. James Pembry um conhecido de Jennings. Pembry diz que Harold nem sempre foi o velho amargo que é atualmente. "Foi culpa de alguns estranhos que ofereceram a ele uma fortuna para ocupar a fazenda em um fim de semana dois anos atrás. Depois disso, Harold não foi mais o mesmo". Pembry não está a par dos detalhes, mas ele ouviu o fazendeiro reclamar que os estranhos haviam arruinado a fazenda. desde aquele fim de semana, a fazenda se tornou estéril, o solo improdutivo e a água contaminada. A mulher de Harold adoeceu e morreu ano passado, seu filho deixou a fazenda. Harold desde então se isolou e se converteu em um eremita.

Pembry conta que os estranhos pagaram muito dinheiro e que deixaram no morro dentro da propriedade estranhos monolitos de granito. Jennings odeia esses monolitos e os culpa pelas suas mazelas. Nisso, ouve-se um estrondo que os moradores dizem só pode ter vindo da fazenda. O som de explosivos. Pembry observa taciturno: "Esse velho louco, sempre disse que colocaria os monolitos abaixo com dinamite, mas eu achava que ele estava exagerando!".

Pembry concorda em acompanhar os investigadores novamente até a fazenda para que ele interceda. Tom aluga o carro e o grupo toma a estrada.

Nenhum comentário: